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A Maçonaria, como
escola iniciática, tem muitos pontos de contato com o budismo. Ela, da mesma maneira, pugna pelos bons
costumes, pela fraternidade e
pela tolerância, respeitando, todavia, a liberdade de consciência do homem, a qual não admite a imposição de dogmas (apenas da lei natural,ou Darma). Embora com
algumas ligeiras modificações, as Quatro Nobres Verdades e os Oito Nobres Caminhos podem ser interpretadas como presentes em toda a
extensão da doutrina maçônica, que ensina, aos iniciados, o desapego às coisas
materiais e efêmeras e a busca da paz espiritual, através das boas obras, da
vida regrada, do procedimento correto e das palavras verdadeiras.
O conceito de Grande Arquiteto do Universo, como o
entende a Maçonaria, não existe no budismo, pois, para este, não existe começo
nem fim, ou criacionismo. Há contraste com o hinduísmo e
o bramanismo (forma
mais requintada do hinduísmo), que são as religiões mais antigas da Índia,
ambas originárias da religião védica (baseada nos Vedas, seus livros sagrados).
Para o Rig Veda, o texto máximo do hinduísmo, existia, no começo dos tempos, o
mundo submerso na escuridão, imperceptível, sem poder ser descoberto pelo
raciocínio.
Para explicar a
presença de budistas na Ordem maçônica, já que para ser maçom, é condição
essencial a crença num Ser Supremo Criador de todos os mundos e para o
budista, não existe um Deus criador. É preciso entender que na realidade o
conceito de G\A\D\U\ como entendemos na Maçonaria não existe no Budismo. Para
o qual não há princípio nem fim, ao contrário do hinduísmo e
do bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo),
que são as mais antigas religiões da Índia e
originárias da religião védica.
Além disso, há, no
budismo, um profundo respeito por todas as criaturas vivas, fazendo com que os
adeptos da doutrina considerem como obrigação fundamental dos seres humanos,
viverem em paz, harmonia e fraternidade com
seus semelhantes.
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